Quando a Polícia Federal prendeu Marcelo Odebrecht em 19 de junho de 2015, o império da família baiana prosperava. Sob o comando do empresário, o grupo ultrapassara R$ 100 bilhões de faturamento pela primeira vez. As receitas seguiam em alta apesar do avanço da Lava Jato. Eram 170 mil funcionários espalhados por quase 30 países.
Na terça-feira, o herdeiro do grupo deixará o cárcere em Curitiba rumo à sua casa em São Paulo. A alguns quilômetros da residência, a realidade é outra na sede da Odebrecht. Forçada pelas investigações a confessar um dos maiores esquemas de corrupção já vistos, o prestígio ostentado pelo grupo se perdeu, os contratos minguaram e a dívida ficou grande demais.
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